a barriga se revira
em escrita de um código:
prova da divina ira?
feto inventado? genótipo?
trato não definitivo,
loteria de saúde...
intestino, falo a si,
sindrômico! ai! ajude!
ei-lo... cobra flamejante,
amarronzada e rubra!
vem rastejando e malsã
a se queimar toda em curva:
sibilando dor e fel,
espasmódica se faz
contra tudo frente ao céu,
rastros, encalços a mais –
apanha do pé o suco!
limão, laranja, caju:
é santa: a tapioca!
é santo o milho: cuscuz!
quando chegam as visitas
(dedos, dildos, beijos, membros),
confia-se no psyllium:
à porta a surpresa dentro?
blíster de loperamida...
já dormir a cobra má!
restituir a si vida!
até que... cólica? já?
guarda para si mistério
a lhe ser de calma e cura:
brometo de pinavério:
brando fogo, fezes duras!