3 de julho de 2013

atesto, para fins de transmissão, passagem ou transcendência, que eu, estado de coisas, possuo competência e estou apto a lidar com a gramática sexual dos corpos, dado o rebatismo de fumaça aos meus pulmões ocorrido por meio do consumo fálico compressado de tabaco, papel e filtro, realizado na madrugada do dia vinte e nove de junho de dois mil e treze, com o intuito de amenizar os sofrimentos de se ter um furo necessário e não padecer de outros virtualismos além dos que fundam esta imagem que designo como eu, estado de coisas, atesto também a função primitiva que me foi conferida biologicamente e cerceada em nome do pudor e das boas morais, agora ajustada à figuração desta nomeação ausente de significações vindas da alteridade que outrora me preencheu.